Cara, o evento foi fantástico apesar de ter alguns problemas, o que era mais do que óbvio. Um evento novo, nunca seria imune a erros, mas eu não vou chover no molhado e falar dos prós e contras gerais do evento. Para isso, você pode acessar o site dos super-gêmeos
10 pãezinhos que já fala muito bem disso.
Eu vou falar mais de como foi o evento pra mim. E foi foda!
Nos dois primeiros dias curti o evento em si: expo do Manara (espetacularmente foda), outras exposições, debates, oficina, e até mesmo algum contato com outros artistas. Consegui espaço no stand do Arafat, com o qual eu havia falado somente por telefone antes. Ele ocupou um stand com sua coleção e material e sebo, e deixou eu pôr um pouco das minhas revistas lá, e sou grato por isso, pois dessa forma estive exposto durante todo o evento, já que na quinta foi quando o evento começou de verdade pra mim, com o meu stand próprio.
Eu vendi tão bem no stand sozinho, que o Rick Goodwin me chamou pra ficar na plataforma de desenhistas na sexta, junto com os gringos!
A quinta foi incrível, com dezenas de autógrafos e muitas revistas vendidas. Um contato mais próximo com alguns quadrinistas, e vendo de longe o stand dos fodões. Só o Danilo Beyruth que eu já conhecia antes e que é um cara bem simpático eu tive acesso daquela galera (Moon, Bá, Gustavo, Grampá, Coutinho...), mas foi bem legal ver ele tirando foto de um Necronauta que o Arafat tava vendendo a 10 reais, e que ele vendia por 1! Virou raridade em uns 2 ou 3 anos :p
Na sexta eu sentei por acaso ao lado do
Vitor Cafaggi, de sua irmã
Lu e de toda a mulherada do
Lady's Comics na palestra do Laerte, Angeli e Ota. Trocamos revistinhas, falamos um pouco, e por acaso, quando chegou meu momento na mesa da plataforma, precisava de um parceiro, e o chamei. Foi incrível como 2 horas e meia passaram como um relâmpago. Valeu a companhia cara! o/
Isso foi o início da loucura. Eu fui pruma bebedeira lá no Jardim Catarina! Fiquei até 6 e meia da manhã com o
Uole virando copos, e tirei um cochilo no meu pai, acordei 12h e consegui chegar na Leopoldina 12:50. 13 horas meu stand já tava arrumado, e o
Erick Carjes chegou com sua interessante Entidade para dividir o stand comigo. Eu sentei as 13, e quando levantei para uma mijada, vi que eram 17 HORAS! Porra, não parecia ter passado nem uma hora direito. Foi a experiência mais alucinante que eu já tive (mais que drogas, sério!).
O cansaço da semana simplesmente evaporava, era como se eu fosse um robô que nunca cansa, autografando e vendendo sem parar, não dava nem pra pensar direito, foi muito louco.
Fechei com o Erick de ficarmos juntos no Domingo, já que ele ficaria sozinho, e nossa parceira foi tão legal. A família dele que tava dando uma força eram todos gente boníssima, honestos e logo de cara pude confiar tranquilo. Eles me ajudaram a vender, e tenho certeza que ajudei bastante também empurrando o pessoal que comprava minhas revistas (AS MAIS BARATAS DO EVENTO) e muitos acabaram levando a dele também, e isso foi bom pros dois.
No domingo também muito agitado, quase tanto quanto no sábado, eu ultrapassei a marca dos 800 gibis vendidos, e já tava batendo papo com a maior galera.
Foi legal ver a presença de amigos queridos e da família por lá, mesmo que eu não pudesse parar e dar atenção alguma. Foi realmente uma loucura. Uma loucura deliciosa e estimulante.
O saldo é muito positivo, a troca de experiências, as boas vendas (que não cobriram nem metade dos gastos, mas foda-se), desenhar nos cadernos e informativos das pessoas, uma carícia no ego (inevitável, porém mantendo a cabeça no lugar), o convite pra Quarto Mundo (vou falar disso melhor num próximo post, mas fiquei muito feliz de ser chamado pela Ana Recalde! Valeu mesmo Aninha!) e muito mais.
Vale mencionar a programação irada da OFF Comicon, com umas festinhas regadas a cerva e quadrinistas. Minha parceria com o
Diego Gerlach no retoprojetor da L'Playground foi bacana. Aliás, muito bom ele.
No finalzinho, depois da última palestra, eu assinava uma Saidêra pro Fábio Moon, que tava com um bocado de pressa "Vamo Denis, você ta fazendo o Milo Manara esperar!!" Quando terminei, falei que foi uma pena não poder conversarmos melhor durante o evento "Bem, se você seguir em frente com isso, nós vamos nos ver e conversar."
Então cara, nós vamos nos ver e conversar, porque eu vou fazer mais, e vou fazer melhor.
Guardarei com muito carinho esse evento mágico que foi a Rio Comicon. Aguardarei ansioso pelo próximo.
Mas se tudo acontecer como espero, vou estar em tudo o que acontecer no caminho, da FIQ ao CrackBangBoom.
Vida longa à Rio Comicon!
Tem muita gente interessada em produzir pra próxima, e corrigindo os compreenssíveis problemas de infra-estrutura bem apontados pelo Bá no site deles, vai ser ainda mais foda.
É tanta coisa borbulhando na minha cabeça, e é quase um crime não poder executar agora por motivos de força maior. Mas quando eu começar, bem em breve...
Abraços a todos os... Ham, acho que só eu leio isso ¬¬
Se você discorda, COMENTE!
Quase esqueço da entrevista que dei pro simpático Alex do canal Cultura da Ação!
Achei bem legal a entrevista, falei bem sobre o trabalho e sobre m
eu posicionamento com relação ao independente e como ele funciona para mim.
Abaixo, uma foto tirada pelo
Igor Bone enquanto eu autografava na plataforma e o desenho que fiz pra ele, representando o ato imortalizado durante a copa: Vuvuzelashot!
YEAH!!