quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Palestina: As Pedras do Caminho

Bom, então vamos ao trabalho...

Começando essa atualização depois de meses pelo trabalho que me fez afastar daqui por um tempo (no início, depois continuei afastado porque sou sacana mesmo).

O último post que eu havia feito inclusive foi sobre isso: "Palestina: As Pedras do Caminho", com dialogos por Beth Monteiro e adaptação e arte por mim, Denis Mello.

Foram 28 páginas e a capa. Levei cerca de 27 dias para desenhar tudo (conciliado com faculdade e outras coisas da vida), e como não desenhei todos os dias, isso significa que foi uma produção bem rápida. Claro, eu não fazia muito uso de perspectiva, o que facilitava na agilidade, apesar de deixar a desejar em outros pontos.


A finalização foi feita toda com pena e pincel, e em algumas poucas partes usei canetas (fora as bordas dos quadros, em que foram usadas sempre). Foi uma baaaaaaaaaaita experiência, pois me trouxe uma prática com esses materiais (e até mesmo com o nanquim em si) que até então eu não fazia idéia. Sério, eu nunca havia usado pena nem pincel na vida (só e somente só no Gigante), foi tudo sendo experimentado aí, e achei isso muito louco, porque foi gostoso demais descobrir, e tornar um trabalho um grande laboratório.
Nem precisa dizer que fiz tudo em A3 né?

Por questõe$ editoriais (fim de ano, férias, carnaval) o projeto só vai ter continuidade a partir de Março, mas creio que dentro de alguns meses deva ser públicado, as coisas parecem estar bem encaminhadas, apesar de paradas (terminei a arte em Outubro se não me engano).

Bom, Geralmente abro meus posts com uma imagem, mas dessa vez não fiz isso porque... POSTEI TODAS AS PÁGINAS AÍ EM BAIXO!
É isso aí... Como não vai ser um material de banca e nem estará disponível para qualquer um (circulará dentro do movimento Palestino). Também não está com dialogo, só com minha arte mesmo, então não tem problema.

A história conta a vida de Mohamed, um menino da Palestina criado pelo avô. Com uma abordagem inícial bem sútil e mastigada sobre a situação política e social do país, o avô explica para Mohamed de forma que a criança entenda, ou seja, fácil absorção pro leitor leigo no assunto.
Após essa geral que vai mais ou menos até a página 18 se bem me lembro, Mohamed está em sua juventude, estudando medicina no fundão (UFRJ), e rola uma discussão sobre o assunto já falando sobre as entifadas, numa abordagem mais madura da situação, ele resolvem criar um grupo de protesto.
Na parte final, após sua formatura, ele retorna à terra natal como médico de cruz vermelha, encontrando uma garota com a história trágica parecida com a sua (família morta pela violência insensata daquele lugar), e resolve adotá-la diante de tamanho drama, somente para morrer logo depois durante um bombardeio ao hospital, reencontrando sua avô num outor plano ou sonho após o desabamento de escombros sobre ele.

É triste o final, mas eu sinceramente gostei... É muito difícil encontrar alguém por lá com final feliz, logo...

Lembrando que a publicação será em formato americano, em preto e branco mesmo.


Sinceramente, pra um primeiro trabalho, e para alguém que começou a investir nisso só de 2006 para cá (no caso, esse trabalho foi de 2009), acho que foi uma boa evolução, mas claro que ainda tenho muito o que aprender, e quando olho algumas coisas nesse trabalho já fico imaginando várias maneiras melhores de resolver certos problemas.

Esse olhar é muito importante e enfim... Vou parar de enrrolar porque tem bastante coisa procês verem!

Fui-me! Até daqui 20 minutos no meu próximo post da atualização relâmpago!


Na verdade minha irmã vai ficar no pc um pouco heuheuehuehe mas mais tarde posto mais





























Nenhum comentário:

Postar um comentário